Cristian ficou conhecido por participar do assassinato do
casal Von Richthofen (Crédito: Reprodução/Instagram)
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Em decisão publicada nesta sexta-feira, 15, a juíza Margarete
Pellizari afirma que “o cartucho íntegro apreendido foi testado com arma de
fogo e não foi detonado”. “Portanto, não comprovada a materialidade delitiva,
que acarreta a materialidade delitiva, que acarreta a absorvição sumária”,
determinou a magistrada.
A juíza manteve a acusação contra Cravinhos por corrupção
ativa. Segundo a denúncia, Cravinhos ofereceu R$ 1 mil aos policiais que
atenderam a ocorrência para não ser preso.
A magistrada
determinou que a denúncia prossegue e que uma audiência com testemunhas da
defesa será agendada para a próxima quarta-feira, 20.
Liminar – Atualmente detido na Penitenciária de Tremembé, no
Vale do Paraíba, Cravinhos entrou com pedidos de revogação da prisão em
diversas instâncias judiciais.
O habeas corpus, no entanto, foi rejeitado na Vara Criminal
de Sorocaba e no Tribunal de Justiça de São Paulo. No início do mês, o ministro
Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, negou liminar
garantindo a liberdade de Cravinhos.
Cristian Cravinhos e seu irmão, Daniel, foram condenados em
2006 junto com Suzane von Richthofen pela morte dos pais dela, Manfred e
Marísia Richthofen. Sentenciado a 39 anos e seis meses de prisão, Cravinhos
progrediu para o regime aberto em agosto de 2017 após cumprir um terço da pena
e demonstrar bom comportamento.
Ele passou por exame
para comprovar que estava apto a conviver socialmente e declarou residência em
São Paulo, sendo proibido de deixar o município sem autorização judicial.
Em abril deste ano, Cravinhos foi preso em Sorocaba após
agredir a ex-mulher e supostamente oferecer suborno aos policiais que atenderam
a ocorrência. Além disso, também foi apreendido um projétil intacto de calibre
de pistola 9 mm.
Por; Istoé