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As convenções partidárias
confirmaram 13 candidatos à Presidência da República – o segundo maior número
desde 1989, quando foram 22 concorrentes, já que o comunicador Silvio Santos
teve a candidatura impugnada. Neste período, somente o PSDB e o PT disputaram
todas as eleições presidenciais com candidatos próprios.
Partido com maior número de
filiados – 2,4 milhões -, o MDB não tinha candidatura própria há quatro
eleições. Depois que o ex-governador de São Paulo e ex-presidente do partido,
Orestes Quércia, ficou em quarto lugar na disputa de 1994, o MDB transitou
entre chapas do PSDB e do PT – legendas que monopolizaram as eleições desde
aquele ano.
Após o lançamento do Plano
Real, o tucano Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição no primeiro turno em
1994, com 54,3% dos votos. Naquele ano, o cardiologista Eneas Carneiro (morto
em 2007), conhecido pelo discurso agressivo e o bordão “meu nome é Eneas”,
surpreendeu o país conquistando cerca de 4,6 milhões de votos, mais do que
Quércia e do que o pedetista Leonel Brizola (morto em 2004).
Em 1998, Fernando Henrique
Cardoso foi reeleito, novamente vencendo no primeiro turno, com 53% dos votos.
Naquele ano, 12 candidatos participaram da eleição presidencial. As eleições de
2002 marcaram o começo da hegemonia do PT: foram quatro vitórias seguidas,
todas contra o PSDB.
Luiz Inácio Lula da Silva foi
eleito e reeleito em 2002 e 2006. Depois, Dilma Rousseff conquistou o Palácio
do Planalto em 2010 e foi reeleita em 2014, mas não completou o mandato.
Nas quatro últimas eleições
presidenciais, a decisão veio no segundo turno.
Por: Bahia.ba