Imagem Ilustrativa |
Segundo TSE, mulheres na faixa etária entre 45 e 59 anos
foram as mais atuantes nas urnas eletrônicas nas últimas eleições.
A participação feminina na hora de eleger os representantes
políticos nas urnas eletrônicas é superior à masculina em quase todas as faixas
etárias no Brasil.
De acordo com dados da edição de junho da pesquisa
Estatísticas de Eleitorado, publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
76.534.83 mulheres votaram na última eleição, quase 53% do total de 146.470.880
eleitores no País.
O estudo, que tem idade e gênero como base, registrou a
atuação masculina em cerca de 47% do universo de votos contabilizados, ou seja,
69.840.827 cidadãos foram às zonas eleitorais e efetuaram o voto.
A parcela que mais participou no processo eleitoral do
período foi o grupo de mulheres entre 45 e 59 anos. Dos 34.727.915 eleitores da
mesma faixa etária, 18.274.577 eram cidadãs brasileiras, representando 52,6%
desse segmento. Os homens aparecem na pesquisa do TSE com 47,27%, total de
16.414.768.
As eleitoras que possuem entre 25 a 34 anos também foram
presentes na hora de votar. Com 16.722.386 participantes, esse segmento ocupou
o segundo lugar no ranking, O volume representou 51,5% do público de 32.453.326
pessoas com a idade correspondente que votaram. A participação masculina nesse
nicho foi de 48,4%, total de 15.730.940 homens.
A pesquisa ainda traz dados da parcela da população que
possui entre 35 e 44 anos. O grupo está posicionado em terceiro lugar no
ranking do estudo em nível de participação. A contribuição feminina também
aparece em percentual superior nos resultados. Dos 29.266.529 eleitores, 52,1%
são mulheres, totalizando o volume de 15.247.015 participações. Já a atuação
masculina equivale a 47,9%, com o total de 14.018.507 votantes.
Voto feminino na história
As mulheres obtiveram o direito de compor o eleitorado
brasileiro em 1932, quando a Constituição Federal estendeu o direito ao voto às
cidadãs do País. O ato ocorreu, pela primeira vez, em 1933, na eleição para a
Assembleia Nacional Constituinte, onde a mulher brasileira pôde votar e ser
votada em âmbito nacional. Atualmente, 83 anos depois, elas passaram a ser
maioria no universo de eleitores.
O Brasil foi o segundo país na América Latina a dar esse
importante passo no continente sul-americano, após a iniciativa do Equador. A
alteração ocorreu antes mesmo de países como França e Bélgica.
Fonte: Portal Brasil