O general da reserva do
Exército Augusto Heleno afirmou que o candidato do PSL à Presidência, Jair
Bolsonaro, decidiu não ir a debates no segundo turno das eleições porque houve
uma “ameaça de atentado terrorista” contra ele, articulada por uma “organização
criminosa”. A informação havia sido dada na quarta-feira, 24, e foi confirmada
nesta quinta ao jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo Augusto Heleno, a
recomendação dada a Bolsonaro foi de que “toda vez que fosse sair de casa,
teria de ter um vasculhamento” no entorno e que “jamais saísse de casa com hora
marcada”.
“O comparecimento ao debate,
que muita gente está vinculando a um medo dele debater com o Haddad (Fernando
Haddad, candidato do PT), não se trata disso. É que ele está realmente
ameaçado, e não é com mero tiro de sniper. É um atentado terrorista onde tem uma
organização criminosa, que eu não vou citar o nome por motivos óbvios,
comprovado por mensagem, por escutas telefônicas Isso é absolutamente verídico.
A saída dele, em qualquer horário, com hora marcada, é um risco”, afirmou o
general no vídeo, gravado na quarta-feira, quando ele almoçou na Confederação
Nacional do Transporte (CNT).
Fonte: JovemPan