O presidente eleito também
falou em cortar o financiamento a organizações não governamentais no Brasil
Presidente eleito, Jair
Bolsonaro (PSL) conversou nesta segunda (19) por telefone com o
primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, líder de ultradireita criticado por
políticas anti-imigração e discursos antissemitas, e disse que os dois países
serão “grandes parceiros para o futuro”.
Durante a conversa, Bolsonaro
disse que o país "não sabe o que é ditadura ainda". "“[A
Hungria] é um país que sofreu muito com o comunismo no passado. É um povo que
sabe o que é ditadura. O povo brasileiro não sabe o que é ditadura aqui ainda,
o que é sofrer nas mãos dessas pessoas. E ele está feliz com a nossa eleição”,
disse Bolsonaro, em entrevista na porta de sua casa, após voltar do banco.
O presidente eleito também
falou em cortar o financiamento a organizações não governamentais no Brasil ao
ser questionado a respeito de punição a ONGs que fazem campanhas para proteger
imigrantes na Hungria.
“Se são não governamentais,
por que receber dinheiro do governo? Nós vamos dar um tratamento específico
para ONGs no Brasil. Empresa pública não vai financiar ONGs para fazer campanha
contra o interesse nacional."
Bolsonaro não deixou claro,
porém, que ONGs poderiam ser alvo de corte.
Por: Metro1/ Foto : Rogério
Melo/PR