Um deslizamento de pedras em
Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, matou ao menos 15 pessoas
na madrugada deste sábado 10, segundo informações da Defesa Civil do RJ.
Onze já foram resgatadas com
ferimentos e encaminhadas a unidades de saúde próximas. Dentre elas, o menino
Arthur Caetano Carvalho, de 3 anos, não resistiu e morreu na tarde deste
domingo. Ainda há pessoas soterradas e o trabalho de buscas continua.
Segundo representante de uma
associação de moradores do local, em entrevista à GloboNews, algumas das casas
atingidas já estavam interditadas pela Defesa Civil. Seus donos, contudo, se
recusaram a deixá-las.
Os trabalhos de remoção dos
escombros, resgate das vítimas e busca por mortos poderá levar até 48 horas,
afirmou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de
Bombeiros Militar, coronel Roberto Robadey Costa Júnior, ao canal.
Este é o primeiro deslizamento
registrado na cidade desde 2010, quando 48 pessoas morreram em uma ocorrência
semelhante no Morro do Bumba, tragédia que causou comoção nacional à época.
Rodrigo Neves, prefeito de
Niterói, a região não é classificada como área de alto risco geológico no
mapeamento de risco. Ele explica que o ocorrido não foi o deslizamento de uma
encosta e sim uma rachadura no maciço de um local muito mais alto do que o
ponto onde ocorreu a tragédia.
A Prefeitura de Niterói
informou que, desde 2013, “investiu mais de R$ 150 milhões em obras de
contenção em 50 encostas da cidade”. O governo ainda prometeu realojar os
desabrigados imediatamente, através do aluguel social, e dar a eles uma casa
própria, até dezembro, em conjunto que está sendo construído em parceria com a
Caixa.
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Fonte/ Veja/Vídeo youtub