Policiais foram encaminhados
para o presídio militar Romão Gomes, em SP
Divulgação Corregedoria da PM
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A corregedoria da Polícia
Militar e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)
da capital iniciaram na manhã desta terça-feira (18) uma operação para prender
policiais militares e integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da
Capital (PCC).
Até as 10h desta terça-feira,
segundo o Ministério Público de São Paulo, 29 policiais militares foram presos
e três pessoas civis. Armas, munições, drogas e quantidades em dinheiro foram
apreendidas.
Estão sendo cumpridos 86
mandados de busca e apreensão, 70 expedidos pela Justiça Militar e 16 expedidos
pela Justiça Comum, e 59 mandados de prisão. Entre os alvos, 54 são policiais
militares do 22º Batalhão e cinco são supostos integrantes da organização
criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
As investigações da
corregedoria da Polícia Militar apuraram o envolvimento de policiais do 22º
Batalhão com atividades ilícitas como corrupção passiva, concussão, associação
ao tráfico de drogas, integração de organização criminosa, entre outras.
A operação, desencadeada em 19
municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, recebeu o
nome de "Ubirajara" por ter se iniciado no bairro que leva o mesmo
nome, na zona sul da capital. A fase Katrina, iniciada nesta terça-feira, se
refere a um esquema de corrupção instalado na zona sul da capital.
Participam da operação 450
policiais militares, dos quais 280 corregedores, 170 policiais militares,
promotores de Justiça e agentes do Ministério Público. A operação teve início
no mês de fevereiro e reúne provas decorrentes de mais de 82 mil ligações
telefônicas interceptadas.
O inquérito está em segredo de
justiça. A Polícia Militar afirmou "não compactuar com ações praticadas
por seus integrantes ou quaisquer outros atos que atentem contra a disciplina e
os valores e deveres militares, sendo implacável na apuração para apresentar as
provas ao poder judiciário e para retirar da instituição os indignos de
ostentar a sagrada bandeira do Estado de São Paulo em seu uniforme." Todos
os PMs presos serão levados para o presídio Romão Gomes, no Tremembé, na Zona
Norte de SP.
Por:R7