Equipes de resgate atendem aos
feridos em ataque/Martin Hunter/EFE
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A primeira-ministra do país,
Jacinda Ardern, afirmou em entrevista que o ataque foi planejado e que possui
as características de um ataque terrorista
Dois ataques terroristas
simultâneos a mesquistas na Nova Zelândia deixaram ao menos 49 mortos, nesta
sexta-feira (15), na cidade de Christchurch. Outras 48 pessoas foram feridas
pelos disparos e estão nos hospitais da cidade.
A informação é da Polícia da
Nova Zelândia e foi confirmada pela primeira-ministra do país, Jacinda Ardern.
Segundo o chefe da polícia
Mike Bush, quatro pessoas foram detidas, três homens e uma mulher, suspeitos de
participarem dos ataques.
Um homem armado entrou em uma
mesquita chamada Masjid Al Noor e disparou contra os fieis. Neste ataque, 41
pessoas morreram. Apesar de ainda não estar confirmado, o atirador também teria
feito uma transmissão ao vivo do ataque em uma rede social.
Outro ataque também foi
registrado no Centro Islâmico Linwood, próximo da primeira mesquita atacada.
Desta vez, os terroristas fizeram 7 vítimas. Uma outra vítima morreu a caminho
do hospital, totalizando 49 mortos no ataque até o momento.
Ainda de acordo com Jacinda
Ardern, a polícia informou que encontrou explosivos no carro de um suspeito e
que eles foram desarmados.
Mais cedo, a primeira-ministra
evitou confirmar o número de vítimas no ataque, definido por ela como "um
ato de violência extraordinário e sem precedentes", no que descreveu como
"um dos dias mais sombrios da Nova Zelândia".
utilizando uma arma automática,
começou a disparar. De acordo com uma testemunha, o agressor usava um capacete,
óculos e uma jaqueta militar.
A porta-voz da comunidade
muçulmana, Mustafa Farouk, disse que pelo menos seis pessoas ficaram feridas,
duas delas gravemente, no ataque à mesquita, segundo a rádio New Zealand.
A polícia bloqueou o centro da
cidade, localizada na ilha sul da Nova Zelândia, e pediu para a população que
permaneça nas suas casas enquanto procura pelos agressores.
Pelo Twitter, a polícia
afirmou estar "recorrendo a todas as suas capacidades para lidar com essa
situação, mas o risco ainda é muito alto".
Entre os fiéis que se
encontravam na mesquita, estavam vários membros da equipe de críquete de
Bangladesh, que tinha programada a disputa de um jogo, nesta sexta-feira,
contra a Nova Zelândia.
Por:R7