(Imagem: Caio Loureiro )
A juíza Emanuela Porangaba
definiu a pena em 20 anos, 8 meses e 15 dias de reclusão. Ao fazer o cálculo da
penalidade, a juíza levou em conta que
“a condenada aplicou golpes por meio de instrumento corto-contudente no
rosto e no crânio da vítima que era cadeirante, o que denota a acentuado reprovabilidade
da conduta perpetrada pela ré”.
A magistrada anotou ainda na
sentença que “o crime foi cometido na calada da noite, o qual dificultou
qualquer possibilidade de fuga ou pedido de socorro por parte da vítima”.
Segundo o Ministério Público,
a mulher amordaçou e asfixiou José Severo, impedindo-o de gritar. Consta no
processo que Maria enrolou o cadáver em um lençol e o enterrou no quintal da
residência, colocando cimento, livros e plantas sobre o local. Em depoimento,
ela afirmou que polícia inicialmente não desconfiou, porque o local estava
“bonitinho”.
Durante o processo, a ré
contou que no dia do homicídio flagrou, no celular do marido, imagens sensuais
de uma vizinha e troca e mensagens. Ela confessou o crime, mas disse ter agido
em legítima defesa, pois o marido seria violento. Alegou que neste dia, durante
a discussão por ciúme, ele chegou a usar uma arma de fogo contra ela. Ele teria
apertado o gatilho, porém o disparo não teria ocorrido.
Após o crime, Maria José da
Silva foi à delegacia e registrou boletim de ocorrência comunicando o
desaparecimento do marido.
Por: Alagoas
Alerta