Nelson Teich foi consultor
informal na campanha eleitoral de Bolsonaro e chegou a ser cotado para assumir
o Ministério da Saúde após a eleição Foto: Reprodução
Em reunião com o presidente
mais cedo, o oncologista declarou, segundo participantes, que é
"equívoco" saúde e economia não trabalharem juntos no combate do novo
coronavírus. O médico também fez sugestões para que o governo comece a divulgar
diariamente os dados de pacientes curados de Covid-19, numa tentativa de
“acabar com o pânico” e de “dar um ar de esperança” aos infectados.
No encontro, Teich afirmou
que “a saúde não vive sem a economia e que a economia não vive sem a saúde” e
emendou que é um “equívoco” as duas áreas não trabalharem juntas". Nelson
Teich aproveitou a reunião para contar que se formou em economia com
especialização em Harvard (EUA). Ele passou a imagem de médico gestor preparado
para o cargo.
Em nota, a Associação Médica
Brasileira (AMB) disse apoiar a escolha do oncologista, "pelo seu perfil
altamente técnico, importante para o momento como atual".
"Na AMB referendamos o
nome de Nelson Teich. É um nome que conta com nosso total apoio, e pelo qual
temos muita simpatia. Respeitado na classe médica, eminentemente técnico,
gestor e altamente preparado para conduzir o Ministério da Saúde", diz a
nota
Inicialmente, o oncologista
havia pedido um tempo para pensar e consultar familiares. Pouco tempo depois,
Teich avisou que aceitava o convite de Bolsonaro. A expectativa terá uma nova
reunião ainda na tarde desta quinta-feira no Palácio do Planalto.
Por:Extra