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Alagoas fechou 26.979 vagas formais de trabalho de janeiro a abril deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira (27), pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho - órgão ligado ao Ministério do Trabalho. O volume - medido pela diferença entre as 27.988 admissões e os 54.967 desligamentos - representa uma retração de 7,63% em relação ao mesmo período do ano passado.
O desempenho de Alagoas é o terceiro pior do Nordeste, à frente apenas de Pernambuco, que extinguiu 53,5 mil vagas com carteira assinada, e da Bahia, que fechou 37,5 mil postos formais de trabalho.
Somente no
mês de abril, segundo os dados do governo federal, Alagoas extinguiu 7.095
vagas formais de trabalho - a diferença entre as 2.760 contratações e as 9.855
demissões. Em termos percentuais, abril registrou um recuo de 2,12% em relação
ao mesmo mês do ano passado.
Vale
ressaltar que em abril, as atividades econômicas consideradas não essenciais -
como comércio e serviços - estavam proibidas de funcionar devido ao decreto do
governo do Estado publicado em 16 de março, como forma de combater a crise do
coronavírus.
Em todo o
País, segundo os dados do Caged, foram extintos 763,2 mil postos formais de
trabalho - a diferença entre as 4,99 milhões de admissões e as 5,76 milhões de
demissões. Somente em abril, o País fechou 860,5 mil vagas de trabalho, uma
retração de 2,21% em relação ao mesmo mês do ano passado.
No acumulado
do ano, São Paulo foi o estado que mais fechou postos formais de trabalho, com
227,6 mil vagas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (menos 125,1 mil), Minas
Gerais (-76,9 mil) e Pernambuco (-53,5 mil). Nesse período, apenas três estados
brasileiros acumulam saldo positivo na criação de emprego: Acre (1.404 vagas),
Mato Grosso do Sul (743) e Roraima (135).
O
levantamento do Ministério da Economia ainda trouxe também dados sobre empregos
preservados durante a pandemia através do Programa Emergencial de Manutenção do
Emprego e Renda, que permite a redução proporcional de jornada e salário dos
trabalhadores ou suspensão de contratos.
Segundo o Caged,
Alagoas teria preservado 61.695 vagas de emprego com o programa. É o segundo
menor número do Nordeste, à frente apenas de Sergipe, que preservou 53.074
postos de trabalho. Na região, a Bahia aparecem em primeiro lugar, com a
preservação de 300,4 mil postos de trabalho. No País, São Paulo encabeça o
ranking, com a preservação de 2,1 milhões de vagas.
Por:Gazetaweb