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Algumas pessoas foram impedidas de passar
pelas barreiras por não estarem usando máscaras
Foram
montadas 12 barreiras sanitárias nas entradas do Calçadão, para fiscalizar se
as pessoas estavam usando máscaras e para aferir a temperatura corporal. E
mesmo depois de todo o período de quarentena e de todas as recomendações,
algumas pessoas insistiam em não usar máscaras e foram impedidas de
entrar.
De acordo com
a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), até
às 10h da manhã, catorze pessoas haviam sido abordadas por não estarem com a
máscara no rosto e, após orientação, passaram a utilizá-la, pois haviam levado
o equipamento de proteção, de uso obrigatório em via pública e estabelecimentos
comerciais.
“Houve
pessoas que chegaram antes das 10h e formaram filas em frente às lojas
esperando que abrissem. A Secretaria está cumprindo seu papel de orientar e
fazer com que as pessoas circulem obedecendo os decretos que implantam medidas
para evitar o contágio pelo novo coronavírus. É necessário que cada um faça sua
parte”, reforça o diretor de Convívio Social da Semscs, Carlos Alberto
Mendonça.
As barreiras
contam também com policiais militares. Os fiscais percorreram as lojas,
para averiguar se todas as recomendações estão sendo seguidas e, segundo
informou a Semscs, haverá fiscalização em todos os horários.
Veja vídeo
com a movimentação:
Houve também quem aproveitou o momento para faturar: são os ambulantes que já
estão comercializando máscaras de todo o tipo no calçadão.
De acordo com
o coordenador da Vigilância Sanitária de Maceió (Visa Maceió), Nelson Menezes,
com o início da fase laranja, a fiscalização será intensificada no Centro.
“A vigilância
conta com um efetivo de 60 fiscais distribuídos em três turnos. Temos uma
equipe permanente e já fechamos diversos negócios que estavam autorizados a
funcionar, mas não estavam respeitando as orientações e fechamos também alguns
que estavam funcionando sem autorização. Neste momento, esse trabalho terá
ainda mais atenção das nossas equipes”, detalhou.
“Nossa
preocupação se torna maior no que tange a dois cuidados que têm sido abordados
desde o início da pandemia: uso da máscara e a questão do distanciamento
social. No entanto, estamos sentindo uma dificuldade muito grande com essa
questão do distanciamento em algumas regiões da cidade, principalmente nas
áreas de feiras livres. E isso é uma questão de educação”, acrescentou o
coordenador da Vigilância.
Itawi Albuquerque / TNH1 |
O diretor de Marketing
da Aliança Comercial de Maceió, Marcos Silveira, alertou para a
responsabilidade de cada um nesse processo de retomada da economia na capital.
“Pedimos que
as pessoas não confundam a reabertura das lojas com o fim da pandemia. O vírus
segue e nós apelamos para que só venha ao Centro quem tiver algo para
resolver ou para comprar. Não é momento de vir ao Centro para ‘bater perna’”,
pontuou.
Segundo
Silveira, com mais esta etapa da liberação, cerca de 60% das lojas puderam
reabrir as portas.
“Alguns
infelizmente não suportaram esses 100 dias fechados e encerraram as atividades,
o que resultou na redução de 15% dos postos de trabalho gerados no
Centro. Nós temos que aprender a conviver com o vírus e respeitar os
protocolos sanitários. Neste caso, a população precisa fazer as compras sem
aglomerar”, acrescentou.
Orla de Maceió
Já na orla,
também liberada neste dia 03, o movimento foi bem menor, mas banhistas e
pessoas que estavam fazendo caminhadas foram vistas circulando sem
máscaras.
Por:TNH1