O forte terremoto de
magnitude 7 que atingiu o Mar Egeu nesta sexta-feira (30) deixou 19 mortos na
Turquia e na Grécia, informaram autoridades locais. Estima-se que mais de 700
pessoas tenham ficado feridas. Houve desabamentos e inundações, segundo
agências de notícias.
Entre os mortos, estão dois
adolescentes que morreram atingidos por um muro que caiu na ilha grega de
Samos, com 45 mil habitantes. "Palavras são muito pobres para descrever o
que se sente ao perder um filho", disse o primeiro-ministro da Grécia,
Kyriakos Mitsotakis.
Ao menos 19 pessoas ficaram feridas na ilha, e as autoridades gregas pediam que as pessoas ficassem em casa por riscos de grandes ondas e inundações.
Mesmo em tensão por disputa
de águas territoriais no Mediterrâneo, autoridades da Turquia e da Grécia
trocaram condolências e ofereceram ajuda mútuas. O premiê grego disse que
telefonou ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Quaisquer que sejam nossas diferenças, estes são tempos em que nossos povos precisam permanecer juntos" — Kyriakos Mitsotakis, premiê da Grécia.
"A Turquia também está
sempre pronta para ajudar a Grécia a curar suas feridas. Esses dois vizinhos
mostram que solidariedade em tempos difíceis é mais valioso do que muita coisa
na vida" — Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia.
Socorristas participam de resgate em prédio que desabou em Izmir, na Turquia, após terremoto nesta sexta-feira (30) — Foto: Murad Sezer/Reuters |
Magnitude 7
De acordo com o Serviço
Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), que monitora atividade
sísmica em todo o mundo, o tremor teve magnitude 7 e o epicentro estava a uma
profundidade de 10 quilômetros, a 33,5 quilômetros da costa.
A informação diverge
ligeiramente dos dados do órgão turco de monitoramento. Segundo as autoridades
locais, o epicentro estava a cerca de 17 quilômetros da costa da Turquia, a uma
profundidade de 16 quilômetros.
Parte de prédio desabou na cidade de Izmir, na Turquia, após um forte terremoto atingir o Mar Egeu nesta sexta-feira (30) — Foto: Tuncay Dersinlioglu/Reuters |
Por:G1/Vídeo: Youtube