Vinícius Schmidt/ Metrópoles |
Após a marca triste de 300 mil mortes marcadas nessa quarta-feira (24/3), o país continua vendo os números de mortes e casos de coronavírus crescerem de forma exponencial. Em alta, a média móvel de óbitos causadas por Covid-19 no Brasil bateu mais um recorde, chegando a 2.280 nesta quinta (25). O indicador, em comparação com o verificado há 14 dias, sofreu acréscimo de 29%, indicando tendência de alta nos óbitos.
Foram 2.787 mortes e 100.736
novos casos registrados nas últimas 24 horas em todo o país. Os dados são do
mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(Conass). No total, o Brasil já perdeu 303.462 vidas para a doença e computou
12.320.169 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação
do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média
móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo
(M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos
relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também
alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro
caso da doença registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da
pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está
longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito
grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo,
é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
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