Foto: montagem/acervo pessoal |
Enquanto no Brasil pouco mais de 5% da população se vacinou, muitos países avançam na imunização contra a Covid-19. O TNH1 conversou com alagoanos que moram no exterior e já se vacinaram, mostrando que, em alguns países, a imunização já alcançou, inclusive, o público mais jovem.
A publicitária Natalia
Amaral, de 27 anos, tomou a vacina da Pfizer no início de março, e acredita que
lá, nos Estados Unidos, toda a população deverá ser vacinada antes de maio,
prazo previsto inicialmente pelo governo norte-americano.
Lá, a cada fase da campanha de imunização, a população recebe mensagens no celular informando a faixa etária que pode ser vacinada.
“Como sou intercambista, adulta, saudável, imigrante, imaginei que seria uma das últimas a receber a vacina. Mas no início de março fui vacinada, e fiquei muito emocionada”, comemora. A maceioense gravou um vídeo desse momento tão especial, que a maior parte de seus conterrâneos aguarda ansiosamente. Assista: AQUI:
Vacinação mais rápida do que
o esperado
A alagoana lamenta a
lentidão da campanha de vacinação no Brasil, e diz que nos EUA, a previsão é de
que toda a população esteja vacinada antes do prazo previsto.
“A expectativa é que todos sejam vacinados até maio. Mas como a distribuição está muito rápida, acredito que sejam vacinados antes”, comemora.
Atleta diz que sensação de proteção não pode ser motivo para se descuidar
Morando na Califórnia há
quase dois anos, o atleta de futebol Edmilson Barros, contou ao TNH1 que,
apesar da sensação de proteção trazida pela vacina, não vai relaxar-19 nas
medidas preventivas à Covid.
“A sensação agora é de estar mais protegido contra a Covid, mas continuarei usando máscara, para proteger também quem não se imunizou ainda. Até que todo mundo esteja vacinado, usar máscara é um ato de respeito a vida”, disse o jogador, que já defendeu times como o CSA, Murici, Guarany de Sobral, Baraúnas e La Valeta.
Edmilson: vacina, mas sempre de máscara e outras proteções |
Trabalhando com idosos,
maceioense teve vacina "antecipada"
No último dia 11, a alagoana Ellen Gozur, de 50 anos, tomou
a primeira dose da vacina contra a Covid-19, do laboratório Moderna. Ellen
trabalha e mora na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados
Unidos, e teve a vacinação antecipada por trabalhar em um centro de tratamento
para incapacidades, onde lida com idosos, pessoas com paralisias, síndrome de
down e vítimas de acidente.
"Quando vejo a situação do Brasil, estive aí entre dezembro e janeiro, foi muito deprimente, porque realmente eram aglomerações imensas, fiquei até assustada, e ainda estou", afirma, angustiada, a alagoana natural de Maceió.
Ellen e o registro da vacina tão sonhado por muitos brasileiros |
Gilson Monteiro |TNH!