Produção da vacina CoronaVac no Butantan, em São Paulo
AMANDA PEROBELLI/REUTERS |
Duas pessoas foram presas no Paraná acusadas de vender substâncias adulteradas ao Instituto que produz a vacina CronaVac
O Instituto Butantan negou
hoje por meio de nota que tenha adquirido insumos falsos após a prisão
preventiva de um administrador e o vendedor de um laboratório no Paraná. Eles
foram acusados de vender substâncias
impróprias e adulteradas para o Instituto Butantan, de São Paulo, que produz a
vacina CoronaVac. A empresa teria feito a adulteração de álcool em gel e
trocado glicerina por glicerol numa venda por licitação ao instituto paulista.
O Butantan emitiu uma nota nesta quarta-feira (7) em que afirma não ter utilizado os produtos provenientes da empresa Control Lab Comércio de Produtos para Laboratórios como insumo ou matéria-prima para a fabricação ou análises dos produtos, incluindo vacinas ou soros.
Segundo nota do Instituto,
"boa parte dos materiais adquiridos da empresa investigada sequer chegou a
entrar nos laboratórios de Controle de Qualidade, uma vez que outras marcas
foram utilizadas".
-Os poucos materiais
utilizados tratavam-se de produtos de apoio e/ou com baixa criticidade e
passaram por algum tipo de controle que possibilitaria a identificação de uma
possível adulteração ao longo da sua utilização.
De acordo com o Instituto,
foi possível garantir que a situação não apresentou nenhum tipo de risco à
qualidade, segurança e eficácia dos produtos analisados no Instituto.
A empresa investigada não faz mais parte da
nossa lista de fornecedores e reforçamos nosso compromisso com a qualidade dos
produtos que são fabricados e analisados no Instituo Butantan há mais de um
século, conclui a nota.
R7