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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes proibiu que o cantor Sérgio Reis e outros nove investigados se aproximem da Praça dos Três Poderes, dos ministros da Suprema Corte e dos senadores da República. Eles deverão manter distância de, no mínimo, 1 km. Moraes foi o autor da decisão que determinou o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão contra os suspeitos, incluindo o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ). Devido ao exercício parlamentar, Otoni livrou-se da restrição imposta pelo magistrado do STF.
O objetivo, segundo o
ministro, é “evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade
física e psicológica dos ministros, senadores, servidores ali lotados, bem como
do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações”.
Sérgio Reis é investigado após anunciar, no último sábado (14/8), pelas redes
sociais, que organiza uma manifestação, com o movimento dos caminhoneiros e
agricultores, em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O protesto
está marcado para ocorrer no próximo dia 7 de setembro, na Praça dos Três
Poderes.
Na postagem, o cantor fez ameaças à democracia e afirmou que a ideia do movimento é pedir uma ação dos militares junto ao presidente para “salvar o país”. A gravação se tornou alvo de críticas e investigações. Além de Sérgio Reis, não poderão se aproximar da Praça dos Três Poderes, de ministros do STF e de senadores o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes (conhecido como Zé Trovão), Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.
Moraes também determinou a expedição de ofícios ao Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, para que as redes sociais bloqueiem os perfis dos investigados.
Metrópoles