Divulgação / MP-AL |
Autoridades cumprem mandados em Olho d’Àgua das Flores, sendo um deles na residência do ex-prefeito, e outros quatro nos bairros da Ponta Verde e Benedito Bentes, em Maceió
Landfill: este é o nome da
operação deflagrada, na manhã desta sexta-feira (8), pelo Grupo de Atuação
Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado
de Alagoas (MPAL) e pela Promotoria de Justiça de Olho d’Água das Flores e a 2ª
Promotoria de Santana do Ipanema. A ação ocorre com o objetivo de desarticular
uma suposta organização criminosa que teria atuado nas licitações e execuções
contratuais realizadas no âmbito do Consórcio Intermunicipal para Gestão de
Resíduos Sólidos (Cigres), causando dano ao erário de Olho d’Água e outros
municípios consorciados de cerca de R$ 6 milhões e o enriquecimento ilícito de
um ex-prefeito.
A operação, que também conta com o apoio do Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do MPAL, quer colher novas provas e desarticular por completo o esquema fraudulento que foi praticado no aterro sanitário de Olho d’Água das Flores - que também recebe os resíduos sólidos de mais 17 cidades sertanejas, durante a gestão do então prefeito Carlos André Paes Barretos dos Anjos.
Seis mandados expedidos - Na operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, dois em Olho d’Àgua das Flores, sendo um deles na residência do ex-prefeito, e outros quatro nos bairros da Ponta Verde e Benedito Bentes, em Maceió.
Apuração continua - As investigações, de acordo com o Ministério Público, seguirão para a análise das provas recolhidas e para a busca de novos suspeitos e informações.
Ascom MP-AL/Fotos:Divulgação Ministério Público