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No último domingo (12), o
Ministério da Saúde confirmou seis casos da nova variante nos estados do Rio
Grande do Sul (2), Goiás (2) e no Distrito Federal (2). Não houve mais
atualização desde então no número de casos contabilizados pelo governo federal.
Por causa da ômicron, as companhias aéreas já estão exigindo de viajantes a
apresentação do comprovante de vacina contra Covid no momento em que embarcam
com destino ao Brasil. A medida vale tanto para brasileiros quanto para
estrangeiros.
A cobrança passou a valer
após decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal
Federal). No último sábado (11), ele tornou obrigatória a apresentação de
certificado de imunização para ingresso no Brasil. Estão dispensados de mostrar
o certificado apenas as pessoas que possam comprovar que não puderem tomar a
vacina por razões médicas, que estejam voltando de países sem doses disponíveis
do imunizante ou por razão humanitária excepcional.
A existência da nova cepa
foi reportada à OMS (Organização Mundial da Saúde) no último dia 24, após o
surgimento de casos na África do Sul. Desde então, houve a confirmação de
infecções provocadas pela ômicron nos cinco continentes.
"Dadas as mutações que
poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma
vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se
propague pelo mundo é elevada", afirmou a entidade no último dia 29.
No mesmo dia, ministros da
Saúde de países do G7 alertaram que a variante requer ação urgente. "A
comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente
transmissível da Covid-19, que requer ação urgente", disseram os ministros
em um comunicado conjunto.
Folhapress