Cortesia/Gisélia Santos |
O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), disse, nesta segunda-feira, 07, que o Estado não vai tomar nenhuma decisão precipitada sobre a liberação do uso obrigatório de máscaras. O gestor ainda criticou cidades e estados que flexibilizaram o uso do equipamento e ressaltou que o assunto será analisado nos próximos meses.
Em entrevista coletiva à
imprensa, quando participava da Convenção Estadual do MDB, Renan Filho destacou
o avanço da variante Ômicron da Covid-19 nos últimos meses em Alagoas. O
governador não deu nenhum prazo para decretar o fim da obrigatoriedade do uso
de máscaras e ainda destacou a importância do ítem como forma de prevenção.
“Vimos o avanço da Ômicron nos últimos meses, principalmente no nosso estado. Todo mundo quer se livrar das máscaras, mas sabemos que elas salvam vidas. Inclusive, o Rio de Janeiro, que liberou a obrigatoriedade do uso de máscaras nesta segunda-feira também é um dos estados com o maior percentual de mortes por habitantes. Então, qualquer decisão será tomada com calma”.
Flexibilização do uso da máscara - O fim da restrição à obrigatoriedade do uso de máscaras vem sendo debatido por diversos estados e pelo governo federal. Ao menos cinco locais já tornaram facultativo o uso do protetor facial contra a Covid-19. O Rio de Janeiro, o Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, já não obrigam que a população use máscara em ambientes abertos. Já nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, as crianças estão liberadas, inclusive nas escolas.
O que diz a OMS - A organização Mundial da Saúde (OMS), alertou a necessidade das autoridades sanitárias continuarem protegendo grupos de risco e promovendo a responsabilidade social e individual, com políticas de distanciamento e uso de máscaras.
O órgão divulgou no mês de fevereiro que alguns países, em breve, entrarão no período mais brando da pandemia de covid-19 desde o seu início, no começo de 2020. Porém, alertaram que um cenário mais otimista poderá ser confirmado se os países seguirem firmes nas campanhas de vacinação e intensificarem a vigilância para detectar novas variantes.
TNH1