FOTO: Larissa Bastos
O problema da superlotação
de corpos no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió foi discutido durante
reunião nesta segunda-feira (18), com a presença de representantes do
Ministério Público Estadual (MPAL) e da Segurança Pública. Os corpos acumulados
já foram liberados pelo IML, mas ninguém apareceu para buscar. Diante disso,
acabaram ficando no local. Somente a capital alagoana conta atualmente com 67
corpos aguardando sepultamento. A primeira medida a ser implementada serão as
tratativas junto aos municípios para que eles sepultem os corpos de pessoas que
são naturais de suas cidades.
O encontro contou com a presença do procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, da promotora de Justiça do Controle Externo da Atividade Policial da capital (62ª Promotoria de Justiça), Karla Padilha, e do secretário de Segurança Pública, coronel Elias Oliveira. Na reunião, que ocorreu no prédio-sede do Ministério Público do Estado de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque assumiu o compromisso de provocar as prefeituras para que elas assumam esse compromisso.
“Já vimos que a situação é emergencial e que o Instituto Médico Legal poderá ficar, a qualquer momento, sem condições de receber novos corpos, então, eu pessoalmente tratarei desse assunto com os gestores das 29 prefeituras que possuem relação com essa causa. Vamos pedir para que essas cidades providenciem o sepultamento dos seus munícipes, uma vez que o IML possui essa relação e sabe identificar de onde veio cada um deles”, informou o chefe do MPAL.
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