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  A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) informou, nesta quarta-feira, 24, que Alagoas tem mais um caso confirmado de monkeypox, a varíol...

SESAU CONFIRMA O 2º CASO DE VARÍOLA DOS MACACOS EM ALAGOAS

 


A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) informou, nesta quarta-feira, 24, que Alagoas tem mais um caso confirmado de monkeypox, a varíola dos macacos. O segundo paciente com a confirmação da doença é um homem de 35 anos e reside em Maceió. O primeiro registro aconteceu em 16 de agosto e o infectado mora em Murici.

 

De acordo com a Sesau, o estado tem 69 pessoas que podem estar com a doença e que ainda aguardam o resultado do exame laboratorial, oito a menos em comparação com o boletim divulgado nessa terça-feira. De 106 casos notificados, 35 já foram descartados.

"Até o dia 24/08, foram notificados 106 casos como suspeitos de Monkeypox, destes, 02 (2%) casos foram confirmados, 35 (33%) foram descartados e 69 (65,1%) encontram-se em investigação. Além disso, verifica-se que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos (51 – 48,1%) seguido de Arapiraca (12 – 11,3%) e Rio Largo (4 – 3,8%)", informou o boletim.

Em relação à distribuição de casos por sexo, 46 são do sexo feminino e 60 do sexo masculino. Já a faixa etária com maior número de notificação entre os suspeitos é a de 20 - 29 anos, com 18 casos, seguida de 15 - 19 anos com 10 casos.



Casos confirmados - O caso do paciente de 35 anos, de Maceió, é o segundo a ser confirmado em Alagoas. No dia 16 de agosto, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, 17, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar.

Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo

Casos em investigação - A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).


João Victor Souza 

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