Patrick Rodrigues/NSC total |
Criminoso invadiu a escola com uma machadinha, matou crianças e depois se entregou à polícia. Cinco crianças ficaram feridas.
Uma creche foi alvo de um
ataque na manhã desta quarta-feira (5) em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa
Catarina. Quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas.
O ataque aconteceu no início
da manhã na creche Cantinho Bom Pastor, que fica na rua dos Caçadores, no
bairro Velha. A unidade de ensino é particular.
Na ação, quatro crianças
foram mortas, entre elas três meninos e uma menina com idades de 4 a 7 anos. As
vítimas são:
Bernardo Cunha Machado - 5
anos
Bernardo Pabst da Cunha - 4
anos
Larissa Maia Toldo - 7 anos
Enzo Marchesin Barbosa - 4
anos
Famílias buscam informações no local
O ataque ocorreu menos de
dez dias após uma escola em São Paulo ser alvo de um aluno que matou a
professora com golpes de faca e deixou outras três feridas, além de um
estudante. Desde 2011, mais de 10 escolas foram atacadas por criminosos no
Brasil.
O que aconteceu?
Segundo a polícia, um homem
de 25 anos pulou o muro da creche e iniciou o ataque contra as crianças com uma
machadinha. As vítimas foram atingidas na região da cabeça. Após a ação, ele se
entregou no Batalhão da PM. O suspeito tem passagens por porte de drogas, lesão
e dano, segundo a Polícia Civil.
Após saber dos ataques, os
pais das crianças foram ao local, e o clima era de desespero. Inicialmente,
apenas os agentes de segurança entraram no local para o resgate das vítimas, e
os sobreviventes foram sendo liberados pouco a pouco. Até às 10h, todas as
crianças já tinham sido retiradas da creche e estavam com suas famílias.
Os pais de uma criança
chegaram a buscá-la na creche após o ataque e perceberam que ela também tinha
um ferimento no ombro. A criança de cinco anos foi levada pelos pais ao
Hospital Santa Isabel.
Polícia investiga se há mais
envolvidos
Segundo o delegado-geral
Ulisses Gabriel, a polícia ainda apura se há mais envolvidos no crime. A
Delegacia de Repressão a Crimes de Informática vai apurar se o ataque foi
organizado online.
"A gente quer
identificar se tem mais algum participante, se mais alguém participou, como ele
tramou esse plano, onde ele obteve informações", disse o delegado-geral.
Por Caroline Borges e John
Pacheco, g1 SC( Videos: Youtube)