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  Secom/Alagoas   Um das vítimas de Anna Rafaela Pessoa dos Santos, presa acusada de aplicar golpes com ofertas de empregos em hospitais, ...

Vítima acusada de estelionato presa em SP pagou R$ 2.500 por vaga de emprego em hospitais de AL

 

 

Um das vítimas de Anna Rafaela Pessoa dos Santos, presa acusada de aplicar golpes com ofertas de empregos em hospitais, pagou R$ 2.500 por exame admissional para conseguir vaga de trabalho em duas unidades de saúde de Alagoas.

 

 

Anna Rafaela foi presa em São Paulo em cumprimento a mandado de prisão, nesta quarta-feira (10).

 

De acordo com as investigações, a mulher liderava um grupo de seis pessoas e praticava golpes a profissionais da saúde que buscavam empregos nos hospitais de Alagoas.

 

Segundo o delegado do caso, Igor Diego Vilela, Anna Rafaela agia como recrutadora, mas cobrava aos candidatos pelo exame admissional nos hospitais. No entanto, ficou comprovado que a mulher não tinha nenhum vínculo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e que as vagas de emprego não existiam.

 

Uma técnica de enfermagem, que não quis se identificar em entrevista à TV Gazeta, afirmou que chegou a pagar R$ 2.500 por vaga. Ela se candidatou a duas vagas de emprego, uma no Hospital da Mulher e outra no Hospital do Alto Sertão.

 

"A gente tinha opção: ou pegar um hospital no valor de R$ 2.500 pelo processo seletivo, ou pegar mais um hospital e mais 2.500. Era 2.500 por processo seletivo. E como eu tinha tempo, eu optei por pegar dois hospitais. Não era só o Hospital da Mulher e nem o Hospital do Alto do Sertão, mas também o Hospital da Criança, o HGE, vários hospitais", afirmou a técnica de enfermagem.

 

A profissional da saúde disse ainda que não somente ela foi lesada pelo golpe. Mais sete integrantes da família dela também foram vítimas do estelionato.

 

O delegado Igor Diego Vilela diz que o esquema criminoso movimentou R$ 1 milhão.

 

"Verificou-se que essa mulher, juntamente com seis pessoas, organizou o esquema e auferiram mais de um milhão de reais, tirando dinheiro dessas vítimas. Durante as investigações, ficou comprovado que ela não tinha nenhum vínculo com a Secretaria de Saúde do estado de Alagoas e que, além dessas vítimas que procuravam emprego, ela também fez outras vítimas como laboratórios, onde ela contratava realização de exames a essas pessoas e que nunca chegou a realizar o pagamento, sumindo do nada", expôs a autoridade policial.


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