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Objetos foram levados para perícia; oitivas apontam que Mônica Cristina, morta há uma semana, já chegou ao trabalho com hematomas
As oitivas do assassinato de Mônica Cristina Cavalcante confirmaram que a vítima já sofria agressões físicas provocadas pelo marido, Leandro Pinheiro Barros, acusado de atirar e matar a própria esposa. Uma camisa com manchas de sangue e uma arma de fogo foram apreendidas e levadas para perícia. O caso de feminicídio aconteceu há pouco mais de uma semana, no município de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas.
“Por meio das oitivas que nós realizamos, nós tivemos a informação de que a Mônica chegou algumas vezes ao seu local de trabalho apresentando hematomas em virtude, justamente, das agressões que ela já havia sofrido outras vezes. Agressões essas praticadas pelo esposo dela. Em relação à prisão dele, do autor do crime, nós seguimos realizando buscas. Todo o aparato da Polícia Civil está empenhado nessa prisão, inclusive, com o apoio das polícias civis de outros estados, para que possamos, com a maior brevidade possível, realizar a prisão do autor do crime, o Leandro", informou o delegado Diego Nunes.
Ainda de acordo como o
delegado, uma arma de fogo - pistola 9mm - foi apreendida na casa do casal. A
pistola pertencia ao esposo da Mônica. "Encaminhamos essa arma para o
Instituto de Criminalística para a realização de confronto balístico para que
possamos confirmar que foi essa arma utilizada no crime. Nós também apreendemos
a camisa que o autor do crime utilizava no momento que tirou a vida da Mônica.
Essa camisa apresentava uma grande mancha de sangue e também foi encaminhada
para o Instituto de Criminalística para a realização de exame pericial",
disse.
Gazetaweb