O projeto de 2019, de autoria
de Erika Kokay (PT-DF), foi aprovado com o substitutivo do relator Pedro Campos
(PSB-PE). Ele não tratava sobre a utilização da linguagem neutra na
administração pública. Após a aprovação do texto, os deputados aprovaram a emenda
de Junio Amaral (PL-MG) sobre o tema.
Nas redes sociais, Junio
Amaral se referiu à linguagem neutra como “aberração linguística” e comemorou a
aprovação da emenda. “Em um projeto da esquerda que versa sobre ‘linguagem
simples’, incluímos uma emenda que acabou jogando contra eles, vitória do Brasil.
Ficamos felizes, mas nem TODES”, escreveu.
Erika Kokay, autora do projeto, afirmou que a emenda aprovada “agride a democracia”. “Primeiro porque nada tinha a ver com o projeto que votávamos, que instituía a comunicação simples em documentos oficiais para garantir transparência e cidadania. Outra agressão é uma incontrolável transfobia. Excluir a população trans e não-binária da língua portuguesa não é ignorância. É parte de um projeto violento, que não quer mudar o país que mais mata a população LGBTQUIAP+ do mundo”, afirmou no X.
A Câmara dos Deputados aprovou
nesta terça-feira, 5, o projeto de lei que institui uma política nacional de
linguagem simples em órgãos públicos. Nele, foi incluída a proibição do uso de
linguagem neutra. Pelo texto, “novas formas de flexão de gênero e número das
palavras da língua portuguesa”, como “todes”, não poderão ser usadas em
comunicações com a população. A proposta, agora, será analisada pelo Senado.
O projeto de 2019, de autoria
de Erika Kokay (PT-DF), foi aprovado com o substitutivo do relator Pedro Campos
(PSB-PE). Ele não tratava sobre a utilização da linguagem neutra na
administração pública. Após a aprovação do texto, os deputados aprovaram a emenda
de Junio Amaral (PL-MG) sobre o tema.
“A recente linguagem neutra,
usada ideologicamente, não se enquadra na finalidade de uma linguagem simples,
clara e objetiva”, diz Amaral na justificativa da emenda.
A linguagem neutra, também
conhecida como linguagem não-binária, tem por objetivo adaptar a Língua
Portuguesa com o uso de expressões que não marquem gênero (masculino e
feminino) para que mais pessoas se sintam representadas ao falar e se
expressar.
Nas redes sociais, Junio
Amaral se referiu à linguagem neutra como “aberração linguística” e comemorou a
aprovação da emenda. “Em um projeto da esquerda que versa sobre ‘linguagem
simples’, incluímos uma emenda que acabou jogando contra eles, vitória do Brasil.
Ficamos felizes, mas nem TODES”, escreveu.
Nesta quarta-feira, 6, Erika
Kokay, autora do projeto, afirmou que a emenda aprovada “agride a democracia”.
“Primeiro porque nada tinha a ver com o projeto que votávamos, que instituía a
comunicação simples em documentos oficiais para garantir transparência e
cidadania. Outra agressão é uma incontrolável transfobia. Excluir a população
trans e não-binária da língua portuguesa não é ignorância. É parte de um
projeto violento, que não quer mudar o país que mais mata a população
LGBTQUIAP+ do mundo”, afirmou no X (antigo Twitter).