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Não é só no comando da Seprev que o secretário de Governo, Vitor Pereira, está de olho. O outro “alvo” do homem de confiança do governador é a secretaria estadual de Cultura (Secult). A pasta é comandada por Mellina Freitas, filha do ex-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Washington Luiz.
O fato de ter sido aposentado
compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fez com que Washington
Luiz perdesse forças no meio político. Sem a influência do pai no TJ, Mellina
fica na corda bamba na Secult.
Comenta-se nos bastidores que
Mellina Freitas já perdeu o comando financeiro da pasta e seria uma espécie de
“Rainha da Inglaterra”, ficando refém do “acompanhamento técnico” da secretaria
estadual de Planejamento (Seplag) – liderada pela filha do governador, Paula
Dantas.
Os comentários são de que,
além da queda do pai do TJ, a outra justificativa de Vitor Pereira para
derrubar Mellina da Secult é o suposto impacto financeiro negativo deixado pelo
ex-esposo da secretária, Deoclécio Lima – que tinha vasta influência na pasta.
Mellina Freitas foi indicada
ao cargo em 2014, momento em que cerca de 100 grupos culturais de Alagoas
assinaram, em uma ação conjunta, uma carta de repúdio contra a nomeação. Já em
março de 2015, o Ministério Público Estadual (MP) solicitou o afastamento dela
da Secult por responder a um processo em que é acusada de desviar quase R$ 16
milhões à época em que era prefeita de Piranhas. A Justiça chegou a bloquear
por duas vezes os bens dela. Ela nega todas as acusações.
Fonte: Berg Morais