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         Redes Sociais/ Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images Gêmeos tinham 4 dias de vida. Além dos filhos, Mohamed Abuel-Qomasan perdeu a...

Gêmeos com 4 dias de vida morrem em ataque aéreo na Faixa de Gaza enquanto pai os registrava

         Redes Sociais/ Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images


Gêmeos tinham 4 dias de vida. Além dos filhos, Mohamed Abuel-Qomasan perdeu a esposa e a sogra por conta do ataque aéreo



Os gêmeos Asser e Ayssel, um menino e uma menina, com apenas quatro dias de vida, foram mortos durante um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza, na terça-feira (13/8), enquanto seu pai, Mohamed Abuel-Qomasan, registrava o nascimento dos filhos no cartório.

 

O bombardeio também vitimou a mãe das crianças e esposa de Mohamed Abuel e sua sogra, avó materna dos recém-nascidos.

Os primeiros filhos do casal nasceram no dia 10 de agosto. Mohamed Abuel-Qomasan foi registrar os bebês em um escritório do governo local localizado em um hospital.

 

Porém, enquanto estava lá, vizinhos ligaram para dizer que a casa onde ele estava abrigado com a família, perto da cidade central de Deir al-Balah, havia sido bombardeada.

 

Quando voltou com os documentos a família já estava morta. A Federação Árabe Palestina do Brasil compartilhou o registro do momento em que o homem retorna ao abrigo.

 

Nas primeiras semanas da guerra, o casal buscou abrigo no centro de Gaza, conforme o exército havia instruído.

 

Segundo o Ministério da Saúde palestino, ao menos 115 recém-nascidos foram mortos no território desde o início da guerra entre Israel e Hamas. No total, quase 40 mil pessoas foram mortas em ataques israelenses no território, desde 7 de outubro.

 

Bombardeios em Gaza

 

O exército israelense alega que tenta evitar ferir civis palestinos e culpa o Hamas pelas mortes porque os militantes operam em áreas residenciais densas.

 

Apesar disso, desde 4 de julho, as forças israelenses já atacaram pelo menos 21 escolas onde palestinos estavam abrigados. De acordo com a ONU, centenas de pessoas morreram na ação, muitas delas crianças. Israel alega que os espaços estavam sendo usados por agentes do Hamas.


Redação com  Metrópoles


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